COSTA VAL, Maria da Graça. Redação e Textualidade. São Paulo: Martins Fontes, 1999. 2 ed
Capítulo 1. TEXTO E TEXTUALIDADE
Um texto para ser bem compreendido precisa ser avaliado sobre 3 aspectos:
O pragmático, que tem a ver com o seu funcionamento enquanto atuação informacional e comunicativa. Tem papel determinante em sua produção e recepção uma série de fatores pragmáticos que contribuem para a construção de seu sentido e possibilitam que o texto seja reconhecido como emprego normal da língua. São elementos desse processo as peculiaridades de cada ato comunicativo, tais como: as intenções do produtor, o jogo de imagens mentais que cada um faz de si, do outro e do outro com relação a si mesmo e ao tema do discurso, o espaço de perceptibilidade visual e acústica comum, na comunicação face a face.
O contexto sociocultural em que se insere o discurso também constitui elemento condicionante de seu sentido.
O semântico-conceitual, de que depende sua coerência. O texto precisa constituir uma unidade semântica. Uma ocorrência linguística precisa ser reconhecida pelo seu recebedor como um todo significativo.
O formal, que diz respeito a sua coesão. O texto se caracteriza por uma unidade formal, material. Os elementos linguísticos precisam estar integrados para que ele seja percebido com um todo coeso.
Textualidade: conjunto de características que fazem com que um texto seja um texto
Capítulo 2. COMO AVALIAR A TEXTUALIDADE
A LINGUÍSTICA TEXTUAL estuda a natureza do texto (unidade linguística comunicativa básica) e os fatores envolvidos em sua produção e recepção.
Ponto-chave da linguística textual ( final déc. 60) : o que faz de um texto um texto?
Estabelecem –se critérios para a análise textual, numa tentativa de explicitar o sistema implícito de regras referentes à composição e à interpretação de textos
Fatores de textualidade: o objetivo é a partir de um quadro de características identificadas em textos que “funcionam”, construir