“SOBRE O DIZER HONESTO
Já no capítulo seguinte “SOBRE JEQUITBÁS EEUCALIPTOS” apresenta uma leitura voltada para ênfase na diferença entre professor e educador, o primeiro é encarado como profissão, ou seja, não é espontâneo, natural, mas sim um indivíduo treinado paraexercer tal função. Já o segundo, é visto como vocação, fruto de uma virtude que nasce da esperança e do amor em se doar na construção da educação do outro.
O autor compara profissões e vocações aplantações, como de uma floresta. O professor é comparado a eucaliptos “raça sem vergonha que cresce depressa, para substituir as velhas árvores seculares que ninguém viu nascer nem plantou”, ou seja, osprofessores são profissionais treinados e manipulados para trabalharem conforme as leis que sistema impõe, diferenciados dos educadores, que são pessoas que possuem uma singularidade de personalidade,uma maneira especial de compartilhar seus conhecimentos.
O mundo moderno valoriza o imediato, aquilo ou aquele que fornece resultados rápidos, prontos. Dessa forma, o educador ficou adormecidodando lugar à função de professor, como indivíduo que fica limitado a transferir conhecimento em troca de resultados e estatísticas interessantes para o sistema regente, dominado pelo Estado e pelasempresas.
A inversão de valores em relação ao educador é evidente; ele é tido como mau funcionário porque o mundo do educador não segue o ritmo do mundo da instituição. O sistema prefere o indivíduo queproduza, mesmo que sem qualidade, a aquele que desenvolve um trabalho eficiente respeitando o ritmo do educando e priorizando sua formação como cidadão.No primeiro capítulo “SOBRE O RISO” o autor aponta o riso, o bom humor e a simplicidade como fatores fundamentais no