“Perfectibilidade e Alienação” e “Compaixão e Justiça”
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1) Perfectibilidade e Alienação.
Perfectibilidade: é uma faculdade comum para os seres humanos, que consiste na capacidade de “aperfeiçoamento” pessoal. De maneira mais profunda pode ser entendida como uma possibilidade de adaptação espontânea às circunstâncias ou mesmo de sermos atores de transformações (do meio ou de comportamento) a fim de obtermos mais vantagens. Segundo Rousseau a posse dessa capacidade pode ser uma bênção assim como uma maldição. Por um lado devemos a ela nossa capacidade de constante “progresso”, mas por outro ela faz com que o homem crie “armadilhas” para si mesmo, como os vícios, as condições sociais que são nocivas e comportamentos de competitividade (na tentativa de se mostrar melhor ou mais capaz).
Alienação: A alienação pode estar vinculada a uma distração ou à falta de atenção. O conceito também está associado à loucura, isto é, ao estado mental daquele ou daquela que não se pode responsabilizar pelos seus atos pelo fato de ter perdido o juízo e de estar alucinado. Por alienação entende-se o fenômeno ou a circunstância que priva o indivíduo da sua própria personalidade e que anula/invalida o seu livre-arbítrio. O sujeito alienado não pode atuar por sua conta, uma vez que se encontra dominado por aquilo que ordena uma pessoa ou uma organização. Em última instância, a alienação mental pode resultar da pressão que um indivíduo sente relativamente aos mandatos da sociedade em geral.
Relação: Um indivíduo altamente alienado, nos dias de hoje, poderia apresentar dificuldades em processos que envolvem a perfectibilidade. Isso porque num mundo globalizado, em que cada vez mais a interação se faz necessária para a eficiência das atividades humanas, seria bastante complicado que houvesse para “o alienado” grandes avanços ou mesmo adaptações como parte da sociedade. Mas, além disso, é importante destacar que essa relação pode ser feita de maneira