“CIDADE CONTEMPORÂNEA? - O Diabo Veste Prada.”

“O QUE É VIVER NUMA CIDADE CONTEMPORÂNEA?”
“O DIABO VESTE PRADA” - “PENSANDO SOBRE A CIDADE CONTEMPORÂNEA”

O trabalho a seguir propõe uma análise do que é viver numa cidade contemporânea, a partir do filme “O Diabo veste Prada”, comédia romântica de 2006, dirigido por David Frankel, e do texto “Pensando sobre a cidade contemporânea” escrito por Maria Cecília Linardi em 1994.
O filme conta sobre a vida de Andréa “Andy” Sachs, recém-formada em Jornalismo, que saiu da sua cidade natal para Nova York, cidade da moda, a fim de conseguir um emprego. Assim, faz uma entrevista para a revista, de grande nome, Runway, para o cargo de segunda secretária de Miranda Priestly. Apesar da ocupação nada ter a ver com a sua formação, trabalhar com Miranda no mundo da moda, garantiria um emprego em qualquer lugar.
A cena inicial do filme mostra os detalhes das roupas das mulheres que sonham com o emprego na Runway sendo comparados ao estilo de Andréa, através de cortes de cenas rápidas. Esta cena evidencia o quanto somos comparados a outras pessoas em nosso dia a dia. Logo na entrevista, Andréa é julgada por Miranda e seus colegas de trabalho com olhares de desprezo e avaliada como “sem senso de moda”, assim não servindo para a vaga. Apesar disso Miranda resolveu dar-lhe uma chance devido ao seu discurso de ética de trabalho e por julgá-la inteligente. Todo o tempo Andréa se via sendo criticada - por suas atitudes de simplesmente fazer perguntas para a chefe, pelo modo como encostava na mesa e até pela comida que queria comer. Esse desprezo e as sátiras que Andréa sofre podem ser analisados como supervalorização da imagem e do consumo.
O filme traz a participação da imprensa e da mídia como exemplo de poder e influência. Podemos perceber isso quando há diversas câmeras sobre Miranda, os flashes nas grandes festas e nos desfiles e tendência de moda que a revista dita. Outra evidência disto é o desejo manifestado por Andréa em mudar sua aparência. Em uma das cenas, ela