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O gonococo atinge preferencialmente as células da uretra, evitando as superfícies escamosas da vagina e do útero. A doença é transmitida não só através de relações sexuais completas, mas também no mero contato com o pênis, a vagina, o ânus, e até mesmo com a boca. Portanto, ao contrário do que muitos pensam, não é preciso haver a ejaculação para a transmissão da gonorréia. A infecção pode ocorrer igualmente durante o parto, se a mãe estiver contaminada, ou por vias indiretas, com o compartilhamento de artigos de higiene íntima femininos, raras vezes em vasos sanitários, ou pela utilização de agulhas contagiadas.
Os sintomas podem se revelar mais amenos nas mulheres, o que se torna um risco para elas, pois sem tratamento o quadro pode se complicar. Quando estão presentes, exteriorizam-se na forma de corrimento intenso, com segregação de pus – na uretra, em homens e mulheres, ou na vagina -; coceira na uretra e ardor na hora de urinar, complementados no sexo feminino com um estado de incontinência urinária; às vezes pode haver também um pouco defebre. È possível, em alguns momentos, haver uma séria evolução da doença, com a dispersão desta enfermidade pelo aparelho reprodutor superior. Ocorrem então fortes dores abdominais depois de algumas semanas, dentro de um contexto conhecido como Doença Inflamatória Pélvica, em conseqüência de um processo infeccioso que atinge o útero, as trompas de falópio e o abdômen. A mulher pode, como resultado deste agravamento, tornar-se infértil – aliás,