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A escola foi se ampliando nesses dias de setembro e, hoje, os meninos e professores, devem – ou pelo menos deveriam! – estar discutindo em sala o que aconteceu na rua. Não foi um fenômeno simples. Os físicos sabem que um fenômeno complexo é aquele que não pode ser explicado por uma única e, muito menos, simples teoria. Exige, para compreendê-lo, pensar também de forma complexa. Caótica. Sem centro. Como o movimento dos meninos. Como deve ser a escola. Até as tradicionais lideranças políticas foram quase deixadas de lado, o que aumenta a complexidade da questão. O centro, como numa guerrilha, estava em todo lugar. Era plural. E bote plural nisso!
Plural como é a cultura, o conhecimento e como também deve ser a formação do cidadão. Plural como tem que ser a educação. A escola tem o seu espaço físico próprio, fixo, localizado, mas a educação acontece em todos os tempos e em todos os espaços e lugares. Em rede, tecnológica ou não. Como na Internet, que deve ter sido usada intensamente na organização das manifestações. E se não foi ainda, terá sido só por enquanto. Uma articulação que se deu e continua a se dar, em pleno movimento, atuando de forma rebelde, criticando as políticas e os políticos estabelecidos. Agora, depois das ruas, no retorno para as escolas, a avaliação do acontecido, ampliando o movimento e trazendo os mestres para ajudar na avaliação do ocorrido. Momento difícil, sem dúvida, mas igualmente importante.
Um movimento que interagiu intensamente com a mídia, compreendendo que, de um lado, alguns órgãos viam com simpatia o que