À sombra das maiorias silenciosas

“À sombra das Maiorias Silenciosas”

Em seu texto, o filósofo Jean Baudrillard, relata sobre o fim do social e o surgimento das massas. Especificamente sobre a “influência” das massas na vida social, à política, à cultura e até mesmo a Deus. Buscando caracterizar a sociedade atual como uma sociedade massiva e silenciosa. A partir de uma investigação, Jean afirma que não há poder e nem saber que sobreviva a esse efeito causado pelas massas.Tendo isso em vista, o filósofo explica que a política virou uma mera disputa estratégica, pois as massas tiraram a ideologia do campo político, explicando que as massas silenciosas são resistentes a qualquer organização social total e planejada. Não hesitam em trocar uma manifestação política importante, por um jogo de futebol. Para reforçar o seu ponto de vista, ele cita sobre Deus, que a massa não tentou alcançar o entendimento real, não tentaram buscar a “iluminação”. Não porque não sabem, mas simplesmente porque não interessa. Para o francês, a massa é usada como manual para a execução de algo que não existe. Ele também diz desacreditar da Informação, pois para as massas só interessa o espetáculo, a repercussão, não a informação em si. Quanto mais um conceito ou informação penetra nas massas, menos consciente ele fica, e , consequentemente, isso gera o “esvaziamento intelectual”. Segundo Jean, a massa têm acesso aos fatos, sendo assim, não tem como serem alienadas. Então não é que não saibam, mas não há importância, se tornando indiferente.
Outro ponto muito articulado, é a explicação sobre como surgiram as “maiorias silenciosas”, para ele as massas não se fazem ativas, de questionarem. Mas sim, assimilam tudo que lhes é passado e como as massas não tem quem as represente, sofrem simulação, tudo se aplica nela, pois não há escolhas.
Dessa forma, podemos dizer que hoje o acesso à informação é grande, porém, seja no caso de Deus ou da Informação, as pessoas depositam muita confiança na massa. Os valores religiosos são