Índice que avalia qualidade do Ensino Médio piora em 13 estados
De cada 100 estudantes, 25 abandonam os estudos. O Brasil tem um grande desafio na área da educação: melhorar a qualidade do Ensino Médio. O governo admite que essa é a etapa que mais precisa melhorar. O Índice da Educação Básica mostrou que o Ensino Médio piorou em 13 estados.
Um dos problemas é o currículo que alunos são levados a estudar. É muito conteúdo para memorizar com pouco efeito prático. Os especialistas dizem que a escola fica distante da realidade dos alunos, o que torna o estudo pouco interessante, sem atrativos.
São três anos pelo menos quatro horas na sala de aula por dia. E 13 matérias obrigatórias no currículo, podendo ser mais dependendo da escola. Esse é o Ensino Médio brasileiro: a etapa escolar que mais tem problemas, segundo o próprio governo.
De cada 100 estudantes, 25 abandonam os estudos. E o índice que mede a qualidade não deslancha. O Ideb, calculado com base em notas de provas de alunos, ficou em 3,7. Abaixo da meta de 3,9, considerando a rede pública e a particular. Olhando estado por estado, o índice caiu em 13.
Há dois anos, o Ministério da Educação anunciou que seria feita uma reforma no Ensino Médio, com a redução do número de disciplinas. Não houve. O Governo Federal fez um pacto com os estados e propôs ações como uma bolsa de estudos mensal de R$ 200 para o professor continuar estudando. Já a mudança do currículo continua em discussão.
Para Remi Castioni, o Ensino Médio atual destoa da realidade dos jovens. “Muitos dos conteúdos do Ensino Médio são reclamados por parte dos estudantes que são excessivos. E muitos desses conteúdos, na realidade, eles acabam substituindo pelo conhecimento prévio, pelo aprendizado com os amigos, pela internet, então a escola não é nada atrativa para essa faixa etária” afirma o professor da Faculdade de Educação da UnB.
O Ministro da Educação disse que é um desafio encontrar uma forma de flexibilizar o currículo, e