Ética
WILSON DA CUNHA LARA JUNIOR
PROFª: JULIANA JANAINA TAVARES NÓBREGA
CURSO: FILOSOFIA / SEMESTRE: VI
AD2: DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS
Com o passar dos tempos o significado de Matéria sofreu mudanças e refinamentos conforme a época, cultura e avanço da ciência.
Podemos ter uma idéia da evolução da definição de Matéria nos livros didáticos dos cursos de Física, Química e Filosofia dos ensinos médio e fundamental, começando com Tales de Mileto e chegando até a atualidade com a teoria das cordas da Física Quântica.
As ciências naturais definem a Matéria de maneira variada e utilizam complementos predicativos para especificar do que se está querendo abordar, conforme Abagnano as sete principais definições são:
Matéria como sujeito
Platão define Matéria (Mater/Mãe) como aquela que recebe as coisas, é o substrato de que tudo é feito, a matéria prima bruta sem forma que compõe as coisas naturais. Aristóteles dando continuidade ao pensamento de seu mestre entende a Matéria como o sujeito primeiro que gera as coisas naturais de modo não acidental, para ele esse sujeito é incognoscível, ele usou a palavra hyle ou hule (madeira) para designar Matéria, a “matéria prima” (primeira) para a construção das coisas. Todos os materiais têm em comum a matéria Mãe, mesmo não sendo esta o que constitui esses materiais e apesar de tudo estar sujeito ao devir, a Matéria, que é amorfa e incognoscível, permanece imutável.
Os estóicos chamaram a Matéria de “substância primeira”, retomando o conceito de Matéria como sujeito passivo. Essa passividade, segundo eles, faz com que a substância se submeta à vontade da Razão Divina, que para eles é o princípio ativo de tudo.
O neoplatônico Plotino desproveu a Matéria de tudo, dizendo que ela é o não-ser, uma ilusão, mera imagem e aspirante a vir a ser algo, a existir.
O neoplatonismo de Plotino influenciou vários pensadores da patrística e sua concepção de Matéria foi