Ética

Ética na Internet

Estudando sobre o assunto e entendo que esse é um tema de interesse cada vez maior dos gestores.
Primeiro é preciso ter clareza que não é possível se falar em ética na internet como algo descolado do conceito de ética que já conhecemos.
De forma muito simples, ética trata da forma como as pessoas se relaciona.
Existem pessoas que não fazem diretamente certos comentários, mas têm coragem de postar ofensas e agressões nas redes sociais.
A sensação de anonimato e de invisibilidade no uso da internet não é verdadeira, pois por meio do IP (PROTOCOLO DE INTERNET) é possível se descobrir de que máquina uma determinada ofensa foi postada. Os especialistas reconhecem que isso é muito difícil, mas que pode se chegar ao local de onde houve a postagem.
E isso dá trabalho porque, apesar das leis existentes, há pouca fiscalização. Como exemplo, lembro que há uma lei que obriga as LAN HOUSES a solicitarem a identificação dos usuários das máquinas.
E sabemos que há muitas LAN HOUSES no Brasil.
Mas não é sempre que o atendente confere a autenticidade do documento apresentado. Essa falha de segurança facilita muita das vezes o anonimato.
O IP da máquina será rastreado, mas não garante alcançar o usuário.
Muitas difamações e ofensas são originadas de e-mails falsos.
Ou ainda utilizando-se de e-mails verdadeiros, mas roubados por meio de programas espiões em máquinas disponíveis em locais de uso público como bibliotecas e LAN HOUSES.
Por isso é importante trocar frequentemente as senhas como uma política de TI. Por isso é preciso manter os programas ante vírus sempre atualizados.
Não abrir mensagens de origem duvidosa ou fazer downloads de arquivos em determinados sites pode ser perigoso.
Segundo a ONG SaferNet, de 2007 para 2008, teve aumento de 238% em infrações cometidas na web. Os crimes que mais crescem e se destacam são os de racismo, homofobia e pornografia infantil.
Os crimes contra a honra (calúnia, difamação e injúria) também não param