ética
UFRGS
Análises Bioéticas Sobre as Práticas de Nascimento no Brasil
Junho – 2014
Porto Alegre – RS
Análise Bioéticas sobre as práticas de nascimento no Brasil
Atualmente o número de cesarianas tem ultrapassado o recomendado pela OMS, estando, assim, maiores do que o de partos normais. No entanto, o parto normal é melhor do que a cesárea, visto que ela é muito melhor tanto para a saúde da mãe quanto para a do bebê.
1. Contexto Sociocultural
O primeiro ponto a ser analisado é o contexto sociocultural em que a mãe se insere, uma vez que esse irá influenciar muito na sua decisão. Quando se tem uma classe social mais baixa, as pessoas tendem a seguir o modelo médico tradicional, ou seja, acham que a opinião do profissional é mais importante que a delas causando uma sobreconfiança do paciente sobre o profissional (isso porque acham que eles sabem mais por terem mais estudo); e assim acabam acatando o que os médicos falam. Muitas vezes os médicos se aproveitam disso para fazer uma cesariana e ganhar mais dinheiro, pois a cesariana dá muito mais dinheiro do que o parto normal. É muito mais rápido marcar uma cesariana que se sabe mais ou menos o tempo que vai durar do que esperar o parto normal, o qual não se sabe por quanto tempo a mulher vai ficar em trabalho de parto, pois como diz o ditado popular: “tempo é dinheiro”. Sendo assim, os médicos se aproveitam da confiança do paciente, fazendo com que o paciente não tenha a sua autonomia.
2. Indicações do profissional de saúde
Por a cesariana se tratar de um procedimento cirúrgico, a Organização Mundial de Saúde (OMS) recomenda que esses casos não ultrapassem 15%. Essa indicação se refere aos partos de risco, quando há situações como posição inadequada do feto (que permanece sentado ou atravessado mesmo após tentativas para mudá-lo de posição) e descolamento prematuro de placenta. Entretanto,