histórico educação inclusivva

1. Os primórdios do sistema educacional brasileiro
O sistema educacional brasileiro era chefiado pela igreja católica e implantado através dos jesuítas. Com a reforma de Marquês de Pombal em 1759, o reino de Portugal assumia inteiramente a responsabilidade pelo sistema educacional. Concomitantemente à criação de escolas na Europa, essa reforma foi implantada no Brasil. Sucedeu-se então a expulsão dos jesuítas, e somente 13 anos depois foi criado o “subsídio literário”, para financiar o ensino elementar e de humanidades, que constaria de aulas “avulsas”, de latim, grego ou retórica para evitar a simples e pura ausência de escola.
A premissa era dar apenas educação básica para que os indivíduos que tivessem condição de frutificar na corte. Era proibido letrar os habitantes das vilas e lugarejos.
Com o Seminário de Olinda é incluído no currículo o estudo das ciências matemáticas, físicas e naturais,
Com a chegada da corte portuguesa ao brasil em 1808 implanta-se o sistema de ensino no Brasil, começando pelo ensino superior. Depois avança pelo ensino médio com o surgimento dos Liceus, tendo como referência “modelar” o Colégio Pedro II, criado no Município da Corte, com alguns outros espalhando-se pelas províncias.
O setor privado vai construindo também os seus espaços tendo como maior referência Colégio Caraça em Minas Gerais.
A instrução primária aparece pela primeira vez na Constituição de 1823, com o artigo 19 que determina “a instrução primária gratuita a todos os cidadãos”. Em 1827, uma lei é promulgada criando as escolas de primeiras letras em todas as cidades, vilas e lugarejos, e estabelecendo o método Lancaster ou de ensino mútuo.
Em 1879 a educação é descentralizada para as Províncias. Estabelece-se o “ensino livre”, ou seja, ampliou-se para todo o Império. Agora abria ao setor privado a possibilidade de abrir escolas e cursos de todos os tipos e níveis, podendo conceder graus acadêmicos e vantagens até então concedidos exclusivamente pelos