Ética

Desde a pré – história o homem transforma a natureza para sua sobrevivência (pedra, barro, pele, lã, trigo, entre outras coisas). Nesse método artesanal ele trabalhava na própria produção, tendo ou confeccionando as ferramentas que se faziam necessárias para chegar ao produto final. Todas as etapas eram conhecidas pelo produtor (artesão).
Com o passar do tempo e com as transformações das necessidades o artesão precisou aumentar a produção e contratar mão de obraque ele mesmo qualificava e foi criado mais um ramo de trabalho:o aprendiz.
Na Idade Moderna (sec. XVI a XVIII), começou a queda do feudalismo e a ascensão do Estado Absoluto, ou seja, um governo autoritário e sem a interferência da Igreja. Nesse período o pequeno artesão buscou aumentar a produção para o mercado, e os trabalhadores começaram a se juntar em um mesmo local, porém cada um cuidava de uma parte da produção. Um trabalhador fiava, outro cortava até que a peça inteira de pano ficasse pronta, nascia a fábrica manufatureira.
Na segunda metade do século XVIII, iniciasse a Revolução Industrial na Inglaterra (1760 a 1850) com o uso da máquina para a produção em grande escala, criando grandes mudanças sociais, políticas, econômicas e culturais. Dá-se início ao capitalismo, com a produção em série, a divisão do trabalho, o trabalhador trocando sua mão-de-obra pelo pagamento de um salário e a burguesia detendo os meios de produção: as máquinas.
O início se deu na Inglaterra devido alguns fatores: a burguesia detinham o capital por causa das atividades comerciais da época do mercantilismo; já controlavam a manufatura nos mercados coloniais; contavam com um regime de governo que favorecia o capitalismo; possuía grandes jazidas de carvão e ferro, que serviam para confecção das máquinas e geração de energia e tinham grande quantidade de mão-de-obra por causa da saída da população da área rural para as cidades. A aceleração e o aumento de produção advindos da Revolução Industrial fizeram com que a economia