A ética pode ser definida como a parte da filosofia que aborda os fundamentos da moral, o que concerne aos princípios da moral - Ciência Ética - e a ordem social (Ordem ética) aquilo que orienta a organização das relações Sociais, em oposição à moralidade, que enuncia os princípios da ação Individual. Define diretamente a forma de comportamento social de um indivíduo ou de um grupo humano (roupas, comportamento e cultura). Os princípios éticos variam de cultura para cultura, e se modificam com o tempo no âmbito de uma mesma sociedade, sendo na verdade um corpo de preceitos e regras que visa dirigir as ações do homem, segundo a justiça e eqüidade; busca as disposições do agir bem, a respeito de si próprio e a respeito dos outros na comunidade humana. Os excessos de preocupações com as questões da ética e moral tendem a intolerância e ao preconceito, tendem ao puritanismo. No sentido inverso podem levar a degradação dos costumes, desagregamentos, abusos e desonestidades. Na atividade político-partidária o discurso deve corresponder à práxis (atividade prática), visando modificar e transformar a sociedade, as relações de produção, as estruturas sociais; somente a Ação ética nas atividades humanas, concebidas como atividades racionais. Unicamente a visão marxista, que identifica a práxis com a própria atividade filosófica, que é na verdade a união da teoria com a prática pode nos levar as conquistas que almejamos. Fundamentalmente a praxia (Conjunto de movimentos coordenados em função de um objetivo) é o caminho da vitória contra as discriminações, pela dignidade, pela democracia e pelo respeito aos cidadãos. Até que ponto a política é compatível com a ética? A política pode ser eficiente se incorporar a ética? Não seria puro moralismo exigir que a política considere os valores éticos?
Quando se trata da relação entre ética e política não há respostas fáceis. Há mesmo quem considere que esta é uma falsa questão, em outras palavras, que ética