Ética e filosofia
A ética tem um caráter puramente filosófico. Desde as origens da filosofia, particularmente desde Sócrates na antiguidade grega. Argumenta-se também que as questões éticas constituíram sempre uma parte do pensamento filosófico.
A ética é então apresentada como uma parte de uma filosofia especulativa. Que se dedica à teoria sem se preocupar com a prática.
A ética questiona e teoriza o que é justo, sobre o agir adequado a uma determinada situação, na qual se realize o bem e se evita o mal. A ética é um conjunto de valores para decidirmos algo. Não existe ninguém sem ética. Por exemplo: o empresário que engana seu funcionário, esses deputados que fraudam esses tem uma ética ao contrário da nossa- que são antiéticos mais não existe ninguém sem ética.
O comportamento moral é próprio do homem como ser histórico, social e prático, isto é, como ser que transforma conscientemente o mundo que o rodeia, mas de uma natureza que está sempre sujeita ao processo de transformação que constitui precisamente a história da humanidade. A moral é a prática da ética. Mas nem tudo que praticamos é o certo. A ética também é normativa, quando investiga e explica as normas morais, pois leva o homem a agir não só por tradição, educação ou hábito, mas principalmente por convicção e inteligência.
A moral não é científica, mas suas origens, fundamentos e evolução podem ser investigados racional e objetivamente; isto é, do ponto de vista da ciência.
Desta forma, a ética nunca pode deixar de ter como fundamento a concepção filosófica do homem que nos dá uma visão total deste como ser social histórico e criador. As questões éticas fundamentais—como, por exemplo, as que concernem às relações entre responsabilidade, liberdade e necessidade—devem ser abordadas a partir de pressupostos filosóficos básicos, como o da dialética da necessidade e da liberdade. Toda uma série de conceitos com os quais a ética trabalha de maneira específica, como os de liberdade, necessidade, valor,