Ética Platão

Platão era seguidor fiel de Sócrates, tornando-se seu discípulo, com aproximadamente 20 anos de idade, e com objetivo de se preparar para a vida política, percebeu que a filosofia era o que escolhera para a sua vida. Sua principal obra é ‘A Republica’, são 10 diálogos em que Platão aborda dois temas, política e a educação. A obra tem Sócrates como personagem de destaque, sua Filosofia serve de inspiração para Platão definir o seu conceito de ética.
Para Platão, o principal objetivo da ética é conduzir o homem a fazer o bem, permitindo o engrandecimento de sua alma, pois de acordo com sua filosofia, não são as coisas materiais que tornam o homem um ser enaltecedor, e sim o seu conhecimento, difundindo os valores de justiça e o bem, desprezando os prazeres e as riquezas para se praticar a virtude. Platão sentia a necessidade de construir uma cidade perfeita, guiada pela ética, na obra ‘A República’, é representada por Calípolis, sendo um modelo perfeito de organização. Para Platão o modelo seria perfeito porque prepararia os cidadãos para o conhecimento de justiça, beleza e a pratica da virtude. Platão tinha como objetivo a retomada dos velhos valores perdidos com o desenvolvimento de Atenas, os mesmos que foram renovados com as críticas de Sócrates a democracia e aos Sofistas. Para explicar sua concepção de ética, Platão desenvolveu a ‘Alegoria da caverna’, nela o filosofo cria o mundo inteligível e o mundo sensível. O mundo sensível seria uma cópia do inteligível, onde se encontra o conhecimento e a sabedoria, o ser humano vive dentro de uma caverna, onde observa apenas sombras do mundo inteligível, quando o mesmo é capaz de se livrar da correntes e enxergar fora da caverna, ele se encontra com a verdade absoluta. Após aproveitar sua condição, ele retorna a caverna com a missão de convencer os outros a saírem das correntes. O responsável por essa missão seria o Rei Filósofo. O Rei filósofo faz parte da ‘divisão’ da cidade perfeita, nela, Platão divide