Etica para Platao

Ética para Platão:

Platão foi um dos pensadores mais influentes de toda a história da filosofia. A ética, segundo ele, deve ter por base a idéia da ordem ou da justa proporção que consiste em equilibrar elementos diversos que desemboquem no mesmo fim.
Se cada homem fizesse o bem se estabelecia assim como a felicidade. A ética para Platão, estava relacionada com a política, sendo esse, o meio próprio para a conduta moral.
Por exemplo, a justa medida entre o prazer e a inteligência, é por meio deste equilíbrio que as ações humanas atingem o bem.
O bem na concepção platônica, não são as coisas materiais, mas tudo aquilo que permita o engrandecimento da alma, por isso, ele ensina que o homem deve desprezar os prazeres, as riquezas e as honras em vista da pratica das virtudes. As ações humanas na polis devem ter por fim o bem, por isso Platão defendia que a filosofia deveria ser o instrumento de acesso do povo - enquanto nação – aos valores de justiça e do bem. Partindo deste pressuposto, defende que a polis deveria ser governada pelo filosofo, já que este despreza os prazeres, a fim de atingir o bem de si e do todo.

Ética para Aristóteles:

A ética aristotélica inicia-se com o estabelecimento da noção de felicidade. A felicidade para Aristóteles consiste na realização humana e no sucesso daquilo que o homem pretende obter ou fazer e assim ele o faz no seu mais alto grau em excelência humana. Neste sentido, pode ser considerada uma ética eudemonista por buscar o que é o bem agir em escala humana, o agir segundo a virtude.
O conhecimento, segundo Aristóteles, é dividido em três tipos: teórico, prático e produtivo, conforme o objeto correspondente a cada um. A ética é uma parte da política, não constituindo-se como uma ciência separada, mas apenas como um estudo do caráter.
A felicidade é definida como uma certa atividade da alma que vai de acordo com uma perfeita virtude.
A felicidade para Aristóteles consiste na realização humana