Ética no centro cirúrgico
I – ENFERMAGEM NO CENTRO CIRÚRGICO
O cuidado é o desenvolvimento de ações, atitudes e comportamentos, com base em conhecimento científico, experiência, intuição e pensamento crítico, realizado para e com o paciente, para promoção, manutenção e/ou recuperação de sua dignidade. É o atributo mais valioso da enfermagem e denota reciprocidade entre enfermeiro e a pessoa.
As atividades de enfermagem no centro cirúrgico, muitas vezes, podem ser limitadas a segurar a mão do paciente na indução anestésica, ouví-lo, confortá-lo e posicioná-lo na mesa cirúrgica. A importância e a responsabilidade da enfermeiro quanto à observação e atendimento das necessidades psicossomáticas do paciente cirúrgico deve ser detectada, uma vez que possui função específica na eficácia da terapêutica de seus pacientes, pois dependendo de sua atitude pode facilitar ou impedir um programa de recuperação, visto que este paciente é invadido por medo do desconhecido num ambiente estranho (ZEN; BRUTSHER, 1986).
Até alguns anos atrás a função do enfermeiro na unidade de centro cirúrgico era dirigida para os aspectos gerenciais, o que o afastava do contato com o paciente, mas com algumas modificações na sistematização da assistência, o enfermeiro de centro cirúrgico sentiu a necessidade de prestar assistência mais direta ao paciente em todas as etapas do processo cirúrgico, destacando a importância desta para o sucesso do tratamento e o pronto restabelecimento do paciente (FIGUEIREDO, 2002).
Segundo esse mesmo autor, os profissionais de enfermagem que atuam no centro cirúrgico são geralmente os responsáveis pela recepção do cliente na sua respectiva unidade, (que deve ser) personalizada, respeitando sempre suas individualidades; o profissional deve ser cortês, educado e compreensivo, buscando entender e considerar as condições do cliente que normalmente já se encontra sob efeito dos medicamentos pré-anestésicos.
Ao descrevermos as atividades desenvolvidas pela