Ética comteporanea

Ética Contemporânea

A Ética contemporânea tem início com a crítica dos valores morais, empreendida por Nietzsche, no final da Modernidade. Ela desenvolve suas reflexões considerando o contexto de acontecimentos recentes e de grandes conseqüências para a humanidade, como as duas guerras mundiais. No final do século XIX, o filósofo alemão Friedrich Nietsche elaborou uma severa crítica a moral de valores fundamentados na supremacia da razão e no controle dos apetites. Em um procedimento chamado “genealogia da moral” ele questionou o valor atribuído aos valores morais, buscando mostras a origem destes a fim de mostrar que não eram absolutos nem eternos, mas sim forjados no decorrer do tempo. Nietzsche defendia a força vital do homem como o valor absoluto, acreditando que as proibições e limites enfraqueciam a natureza humana, essa natureza correspondia à vontade de potência, ou seja, a uma busca incessante de poder e realização. Ele defendia a liberdade como manifestação do aspecto dionástico da existência, marcado por elementos vitais, como desejo e paixões. Segundo ele a palavra bom equivalia aos conceitos de nobre, forte e artístico, e, o que a moral tradicional designava como bem, ele definia com fraqueza, afirmando que os homens não podiam ser considerados iguais em termos de força. Nietzsche é considerado por muitos um filósofo irracionalista devido suas críticas ao racionalismo moderno, expresso na busca da verdade e da moral absolutas. Segundo ele essa busca serviu apenas para levantar a moral dos fracos e ressentidos, ele também a definia como moral de rebanho ou de escravos, assim designados os que julgava renunciarem a verdadeira liberdade ética, submetendo-se ao dever, por temerem reconhecer as diferenças entre os homens. A ética contemporânea surge em um contexto mundial em que cabe a ela resolver alguns problemas complexos como: definir o conceito de vida, quando ela se inicia, quem tem direito a ela ou o que é necessário para fazer que ela