Éter no cotidiano
Passou a ser usado, como anestésico por inalação, em 1842. Provocava grande mal estar nos pacientes após a anestesia e foi então substituído por outros anestésicos.
O nome oficial dos éteres, ou nomenclatura IUPAC, contém a palavra ÓXI entre o nome dos dois grupos. O primeiro nome deve ficar com o prefixo do menor número de carbonos. E o último nome com o nome do hidrocarboneto que contém o maior número de carbonos.
O nome éter, aplicado para designar o espaço vazio entre a matéria, foi atribuído a essas substâncias devido à grande volatilidade do éter etílico, também denominado éter sulfúrico, obtido pela primeira vez no século XVI pelo naturalista alemão Valerius Cordus ao tratar spiritus vigni (álcool) com oleum dulce vitrioli (ácido sulfúrico). Esse composto ficou esquecido durante muito tempo e em 1730 foi redescoberto por Frobenius. O nome éter aplicava-se também aos ésteres, que posteriormente foram chamados éteres-sais, enquanto os éteres propriamente ditos foram chamados éteres-óxidos. A denominação "éster" para os éteres-sais foi proposta por Gmelin. Costuma-se dividir os éteres em dois grupos: simples, ou simétricos, se os dois radicais ligados ao oxigênio forem iguais; e mistos, ou assimétricos, se forem diferentes.
Processos de obtenção. Os éteres podem ser obtidos pela desidratação catalítica dos álcoois. Como desidratante, usa-se ácido sulfúrico:
C2H5OH + H2SO4 --> H2O + C2H5-O-SO3H
C2H5-O-SO3H + C2H5OH --> H2SO4 + C2H5-O-C2H5
Outras reações podem ocorrer, dependendo da temperatura e da proporção de álcool e ácido. O método é industrialmente empregado na obtenção de éteres