Árvore filogenética.
O trabalho á seguir irá conter a árvore filogenética dos hominídeos e um pouco de sua história. Há cerca de 5 milhões de anos, o grupo de primatas que habitava a selva africana subdividiu-se, o que originou, posteriormente, os primeiros hominídeos, antepassados bípedes dos seres humanos. Os estudos de ADN realizados em fósseis primitivos permitem averiguar tanto sua idade como os vínculos entre as diferentes espécies de hominídeos; cada nova descoberta aproxima-se da origem do homem. Desde então a comunidade cientifica procura reconstruir complexas árvores filogenéticas para apontar o caminho da evolução de nossa espécie.
DESENVOLVIMENTO
Como é de conhecimento comum, a mais tradicional representação da teoria da evolução é uma fila indiana de hominídeos, liderada pelo Homo sapiens, tendo como maior retardatário um animal bípede de feições simiescas, o Australopithecus, ou mesmo um pequeno chimpanzé. Qualquer um já se deparou com tal ilustração, seja em peças publicitárias, charges humorísticas, outdoors, camisetas, obras religiosas que pretendem discutir conceitos científicos, e mesmo em livros e revistas de divulgação científica. Para a cultura pop, essa figura, chamada de iconografia canônica por Stephen Jay Gould no seu livro “Vida Maravilhosa”, é sinônimo de evolução darwiniana, e é igualmente equalizada à ideia de progresso. Apesar de onipresente, a iconografia carrega incorreções e ranços que empobrecem a concepção popular sobre as ciências da vida no geral, e sobre a teoria da evolução em particular. Nenhuma espécie “se transforma” em outra durante a evolução. Espécies novas surgem a partir de populações ancestrais, que não necessariamente deixam de existir após o evento de especiação. O aparecimento de uma barreira geográfica, como um rio, o soerguimento de uma montanha ou mesmo uma grande árvore caída no meio da floresta, é capaz de dividir uma população de uma espécie em dois