Áreas e Técnicas Campim elefante
Resumos
Produção de Matéria Seca e Qualidade do Capim-Elefante (Pennisetum purpureum
Schum.) Cultivar Roxo em Diferentes Idades de Corte1
José Leite de Queiroz Filho2, Divan Soares da Silva2, Inaldete Soares do Nascimento3 (Arquivo Capim Elefante_1)
O capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) destaca-se por sua alta produção de matéria seca (MS) pela unidade de área e pelo equilíbrio nutritivo, sendo cultivado em todo o Brasil, resistindo às condições climáticas desfavoráveis, como seca e frio. Em função do crescimento da área cultivada pelos produtores da região e visando um manejo mais adequado para a cultivar, o presente trabalho teve como objetivo avaliar o efeito de quatro idades de corte sobre o rendimento de MS, a relação F/C e o valor nutritivo da forragem do capim-elefante 'Roxo' no Brejo Paraibano.
Técnica Utilizada O experimento foi realizado em área de pastagem do Departamento de Zootecnia do CCA/UFPB, no período de julho de 1994 a dezembro de 1995, em um solo classificado como Podzólico Vermelho-Amarelo Equivalente Eutrófico, com horizonte A proeminente, textura argilosa, fase floresta subperenifólia, relevo forte ondulado (BRASIL, 1972), cuja análise química apresentou os seguintes resultados: pH= 4,7; P= 18,0 e K= 144,0 mg/dm3; MO= 10,2 g/dm3; Al+++= 0,29 e Ca++ Mg++= 2,00 cmolc/dm3. A precipitação total ocorrida durante o período de avaliação (janeiro a dezembro de 1995) foi de 1245,6 mm, com temperatura média mensal de 23,1ºC e umidade relativa mensal média de 81,2%. Foi utilizado o delineamento inteiramente casualizado com a cultivar Roxo de capim-elefante (Pennisetum purpureum Schum.) submetida a quatro intervalos de corte (40, 60, 80 e 100 dias) e quatro repetições, perfazendo um total de 16 parcelas com 3,0 x 5,0 m cada e área útil de 2,10 x 4,0 m. Por ocasião do plantio, colocou-se na cova o equivalente a 10 kg/ha de N na forma de sulfato de amônio, 30 kg/ha de P2O5 na forma de superfosfato triplo e