Área de trabalho
Podemos definir a inflação como “aumento persistente dos preços em geral, de que resulta uma contínua perda do poder aquisitivo da moeda”. Deve ficar claro que esse aumento no índice de preços deve ser generalizado e contínuo, ou seja, os movimentos inflacionários não podem ser confundidos com altas ocasionais de preços, em função de fatores sazonais ou outros que acontecem em períodos limitados. Nessa perspectiva é importante destacar que a inflação: (a) é um processo e não um fato isolado; (b) envolve aumentos contínuos e não esporádicos de preços; e (c) aumentos generalizados de preços e não isolados.
TIPOS DE INFLAÇÃO
Podemos identificar três tipos de inflação: i) Inflação de Demanda; ii) Inflação de
Custos; iii) Inflação Inercial.
2.1 INFLAÇÃO DE DEMANDA
A inflação de demanda refere-se ao excesso de demanda agregada em relação à oferta de bens e serviços. Normalmente, a inflação de demanda tem a sua origem em três fatores:
i) Aumento da renda disponível, em decorrência de reajustes salariais ou da redução da carga tributária, ocasiona um aumento no poder aquisitivo e pressiona o consumo em níveis maiores do que a capacidade de expansão da produção e, desse modo, gerando um desequilíbrio no mercado e pressionando os preços para cima; ii) Expansão do crédito ao consumidor que, mesmo com limitações na sua renda disponível, passa a dispor de um mecanismo de compra; iii) Diminuição das taxas de juros, que quando altas limitam o poder de compra do consumidor. 2.2 INFLAÇÃO DE CUSTOS
A inflação de custos também conhecida como “inflação de oferta” ocorre quando o nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos dos fatores de produção aumentam. Essa situação provoca uma queda na produção induzindo um aumento dos preços de mercado.
Pode-se detectar como principais causas da inflação de custos os seguintes fatores: i) aumento do custo da mão de obra; ii) aumento do custo das matérias-prima e