Árabes: plagiadores ou criadores?
Capítulo 4 do livro: “ A ciência através dos tempos.”
Árabes: plagiadores ou criadores?
No século XVII os jesuítas tentaram evangelizar o Oriente, foi a partir daí que a Europa começou a reconhecer que fora do seu território havia um homem exemplar e virtuoso apesar de não terem “nenhuma religião real”, daí surgiu o conceito de “bom selvagem” que deveria ser tratado com respeito, originando um movimento conhecido como deísmo “doutrina que tanto pode acreditar em um Deus criador, quanto na imortalidade da alma e universalismo moral” contrário ao teísmo que afirma a existência de um Deus único. A China manteve-se isolada por razões geográficas, e não realizava comércio marítimo por causa da distância, a comunicação por terra era difícil e a língua também era outra barreira principalmente quanto ao aproveitamento das ciências naturais chinesas. Por outro lado, a interpretação dos textos chineses primitivos tem sido facilitada pelo fato de a escrita chinesa ter se mantido inalterada desde a Antiguidade até hoje. Ao se desenvolver mais no conhecimento científico, houve reação contra o idealismo religioso. Tiveram um grande desempenho na matemática, sua cartografia sempre foi muito adiantada. A origem da bússola chinesa está nas técnicas de adivinhações e de geomancia, que concistia em fazer girar uma colher e ver em que direção ela se deteria. A astronomia teve considerável progresso. No século V houve a construção de esferas armilares, dotadas de rodas hidráulicas que permitiam seguir o movimento diurno de diferentes estrelas e medir suas posições. Também se desenvolveram na agronomia e botânica, pois o país era eminentemente agrícola. Grandes conhecimentos no controle de insetos e plantas daninhas, além de processos de armazenagem de safras e de manufaturas dos produtos. A pólvora, a bússola e a imprensa, que tiveram papel decisivo no Ocidente, na passagem da Idade Média para os tempos modernos, haviam sido