Águas

Água “infinita” e perfeita...

Muitos de nós hoje em dia, estamos tão acostumados a abrir a torneira e pronto, que acabamos pensando que a água é um recurso infinito. Infelizmente não é tão simples assim, existe todo um longo processo antes que ela chegue a nossas casas, de forma que possa ser chamada de “potável”.

No Brasil, ela pode ser captada seja de lagos, rios, poços, etc, mas em todos os casos, é necessário que ocorra a chuva. Nós possuímos 1/10 de toda a água potável contida no mundo, principalmente na região do norte, que distribui para o resto do país através dos chamados rios voadores, de acordo com o pesquisador do INPE, José Marengo. Devido a enorme quantidade de árvores perdendo umidade pro ar, formam-se nuvens, fazendo com que chova nas regiões central e sudeste.

Até ai tudo bem, mas o problema está com o que o homem faz, ou seja, despejamos agrotóxicos, fertilizantes, resíduos de animais, que além de matar toda vida aquática, estimula o crescimento de algas e bactérias que retiram o resto de oxigênio da água. Isso sem contar que menos da metade de nosso país possui coleta de esgoto e os que são coletados, em sua maioria, não são tratados, logo, vão parar nos rios e lagos.

Outros fatores que também contribuem para a falta de água são o aquecimento global e, principalmente, desmatamento da Amazônia, que estão acabando com os ciclos de chuva que traziam umidade do norte para o resto do país. Ao passar dos anos o consumo de água aumenta e o volume chuvas diminui.

Não basta que a água seja somente coletada dos rios, ela precisa passar por um tratamento, basicamente:
Coagulação: quando a água na sua forma natural (bruta) entra na ETA, ela recebe, nos tanques, uma determina quantidade de sulfato de alumínio. Esta substância serve para aglomerar (juntar) partículas sólidas que se encontram na água como, por exemplo, a argila.
Floculação - em tanques de concreto com a água em movimento, as partículas sólidas se aglutinam em flocos maiores.

Decantação -