s u s t E n t A b i l i d A d E
B. Téc. Senac: a R. Educ. Prof.
, Rio de Janeiro, v. 36, n.3, set./dez. 2010. hábitos importados do Ocidente, assim como o crescimento do número de excluídos do mercado de trabalho em escala nunca antes vista (DELUIZ e NOVICKI, 2004)
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O fato é que do liberalismo ao neoliberalismo econômico, o que temos presenciado é uma relação cada vez mais predatória do homem com a natureza. Para LOWI (2005)
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, estes modelos econômicos estão nos conduzindo a um desastre ambiental de dimensões incalculáveis, que já é possível de ser presenciado na atualidade: poluição do ar nas grandes cidades, aquecimento do planeta, desertificação, degelo polar, destruição da camada de ozônio. De igual forma é possível observar o impacto desses modelos pelo mundo através da crescente parcela da população mundial que vem sofrendo com a pobreza, com a fome e com a exclusão social (ARAUJO; MENDONÇA, 2009)
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. Portanto, desenvolvimento sustentável já não é mais um discurso para as próximas gerações, mas sim uma tarefa para agora.
Frente à ampliação do debate em torno do aquecimento global, o tema sustentabilidade chegou ao topo das prioridades nas grandes empresas, e seus líderes vêm se mobilizando na busca do alinhamento de práticas empresariais com valores socioambientais mais justos, procurando introduzir uma ges
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tão responsável ancorada por instrumentos e princípios de governança corporativa. É comum encontrar na internet, por exemplo, grandes empresas de diversos segmentos, como Ban
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co Real, Philips, Natura, Petrobras, Klabin, Aracruz Celulose,
Roche, Bunge Alimentos, Suzano, Arcelor Brasil, Cia. Vale do
Rio Doce, Banco do Brasil, Unilever e Vivo, divulgando relató
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A ruptura dos valores e crenças que sustentaram a sociedade e a economia mundial desde a segunda metade do século XX até os dias atuais mostra que a velocidade das mudanças tem sido a principal característica do mundo contemporâneo, ao mesmo tempo em que sinaliza a nossa