S Ntese
Professor: Adair Rocha
Aluno: Guilherme Carrapito – turma de segunda e sexta, 7-9hs
Primeiramente, a autora deixa claro que mídia local não é o mesmo que mídia comunitária, mesmo que a abordagem de ambas acabe, em alguns momentos, se entrelaçando. A partir daí, começa a traçar o perfil da mídia local, dizendo que ganha força a partir de ações político-comunicativas e também por sua abertura ao mercado (investimentos).
Para a autora, enquanto a mídia local trata de assuntos mais gerais, tais quais violência, serviços públicos e outros, tendo caráter informativo, a comunitária tem uma representatividade maior em seguimentos específicos da sociedade, de viés mobilizatório e educacional.
Postas estas duas vertentes, ele passa a falar de algumas dificuldades para diferenciá-las. Este é o primeiro tópico abordado. Ela cita fatores como a impossibilidade delimitar “objetos” comunitário e local em fronteiras claramente demarcadas, de separar práticas comunicativas em geral por tipo de meio de comunicação e também a apropriação e uso do termo “comunitário” para denominar programas ou emissoras como sendo fatores causadores da dificuldade de diferenciação.
Ao explicar isso, ela deixa claro que o tipo de comunicação usado no meio comunitário e local é intrinsecamente ligado a fatores e costumes sociais em geral, não apenas delimitado territorialmente, pelas fronteiras de bairros, cidades, etc. O espaço físico tem, sim, sua importância, mas não é determinante na conta final. Esta importância relativa do físico é explicada pela variação do ponto de vista pelo qual é enxergado. Ou seja, a noção de “local” ou “regional” varia de acordo com a temática de uma discussão – se aborda-se o mundo, a América Latina pode ter caráter regional, tanto quanto o bairro de Copacabana pode ser tratado como uma região quando se trata da cidade do Rio de Janeiro.
O local é definido,