S NTESE ENTRE O FILME DESMUNDO EO LIVRO HISTORIA DO BRASIL RAIZES DO BRASIL

O filme Desmundo, relata sobre a vinda de mulheres órfãs de Portugal para o Brasil para se casarem com os colonizadores, para evitar a mistura das raças e o povoamento das vilas retratando também a escravidão dos índios
O respectivo filme e livro procura nos retratar uma visão da colonização do Brasil, suas dificuldades e reforçando que haviam várias etnias indígenas na mesma região, sendo que as mesmas eram escravizadas. Época da colonização e desbravamento. Neste momento histórico os negros eram “coisas” , os índios eram selvagens a serem “domesticados”; e as mulheres, eram apenas objetos de prazer com a finalidade de servir ao seu marido. Não haviam leis e o decisão de justiça pertenciam aos colonos, eram os que tinham posses, possuíam autorização da coroa para fundar vilas, alistar colonos para fins militares e formar milícias sob seu comando. Havia a presença da igreja na colônia representada por um padre, demonstrando a influência da igreja, celebravam casamento e a catequização das crianças com o firme propósito de serem multiplicadoras dos costumes e crenças da igreja.
Essa influência revela o choque entre as culturas, que são desiguais, onde o dominador prevalece sobre o dominado, como se pode constatar hoje, com o desaparecimento de inúmeras línguas indígenas.
A própria Igreja Católica pouco podia interferir nas decisões de cada vila ou de cada senhor. Mas tentou afastar os homens de certos pecados como atos incestuosos, relações com outros homens e as índias , no qual, recebiam ajuda da Coroa com o envio de mulheres para serem desposadas para satisfazerem suas necessidades e povoar as vilas. As mulheres eram órfãs portuguesas e não escolhiam se desejavam ou não se casarem ou com quem se casariam. Viviam conforme a vontade e os desejos dos homens.
Não havia um projeto bem definido, estratégico, essa colonização não foi realizada por um empreendimento estratégico e racional, foi realizada antes com desleixo e certo abandono. Sérgio Buarque no