Resumo da introdução do livro “A história da Arte” de E.H. Gombrich
No livro “A história da arte”, em sua introdução, E. H. Gombrich aborda o significado da “Arte” e o como seria mais apropriado estuda-la para poder ter uma opinião bem fundamentada a cerca de uma obra. É preciso educar-se, aprender a não só olhar, mas, a refletir sobre o que se vê, desvirtuando-se de pré-conceitos e não se deixando influenciar por antigas experiências passadas em sua vivencia comum. Ao olhar veemente para uma obra deve-se desapegar-se principalmente destes dois atos comuns, só assim pode-se ver beleza em obras que fogem do natural comum que já é encrustado em nossas mentes.
A partir disso o autor segue abordando e demonstrando de maneira simples, em comparações de obras, a “beleza” de uma obra que muitas vezes não é aceita imediatamente aos nossos olhos. É preciso educar a mente e os olhos para ver que linhas que achamos tão lindas em obras que nos parecem naturais não estão acima de obras mais expressivas, em que o autor demonstra muitas vezes muito mais do que apenas uma retratação da realidade e sim um movimento, uma intuição, um sentimento e assim por diante. Muitas vezes é necessário tentar compreender as intenções do autor ao provocar tais diferenciações para que possamos entender realmente sua obra e somente após esse entendimento podemos realmente ter certeza de gostarmos ou não gostarmos de determinada obra.
Tendo isso em vista Gombrich deixa claro que muitas vezes, provavelmente por ignorância, pessoas julgam e reclamam de obras “mal feitas” ou “incorretas”, quando na realidade não se pode dizer isso da maioria dos artistas, no livro o autor da o exemplo de Picasso que sabia desenhar “perfeitamente”, mas preferia ter um estilo diferente onde expressasse com mais força seu sentimento e intuição.
Além disso, o texto também demonstra o como até mesmo a visão do “natural” julgada correta pode estar muitas vezes equivocada, o ser humano grava em sua menta imagens