Preparo para coroa metalocerâmica anterior
Os sulcos vestibulares devem ser feitos em dois planos: um paralelo à metade gengival da face vestibular e outro, à metade incisal. A profundidade de sulcos vestibulares devem ser de 1,5mm. Já os sulcos da borda incisal devem apresentar 2,0mm de profundidade.
O primeiro passo no preparo de um dente para uma coroa, consiste em fazer profundos sulcos de orientação na face vestibular e na borda incisal.
O segundo passo será a redução incisal, que deve ser realizada paralela ao plano de inclinação da borda incisal. Uma redução incisal insuficiente resulta em uma coroa com falta de translucidez na área incisal.
O terceiro passo será a redução vestibular (metade incisal), que consiste no desgaste de toda a superfície, nivelando-a com o fundo dos sulcos de orientação.
O quarto passo será a redução vestibular (metade cervical), que da mesma maneira, reduz-se a porção gengival da face vestibular. A redução deve ser realizada com ponta diamantada paralela ao longo eixo do dente, formando assim uma inclinação de 3 graus da parede vestibular.
A redução se estende até os ângulos vestibulares proximais num ponto situado a 1mm mais para a lingual do ponto de contato. É importante lembrar que neste passo inicia-se a formação da linha de término em chanfro.
O quinto passo será a redução lingual que consiste na redução com uma ponta diamantada pequena em forma de roda ou chama de vela.
A redução lingual deve obter um espaço de no mínimo 1,5mm. Não se deve reduzir excessivamente a união entre o cíngulo e a parede lingual, para não perder a retenção do preparo.
O sexto passo será a redução axial lingual que consiste em iniciar com o rompimento da face proximal através da utilização de ponta diamantada tronco cônica fina.
A partir do rompimento do ponto de contato finaliza-se a redução axial com a broca paralela ao longo eixo do dente, para obter-se uma convergência de 3 graus da parede lingual.
O sétimo passo será o bisel