O ÓDIO ATRAVÉS DA HISTÓRIA
Crendo que o mal seja apenas uma palavra para descrever o mundo da ignorancia e do irracional, algo vivido ao redor, diante de fatos históricos, torna-se para nós, povo cordial, ter como um horror imaginar que nós, brasileiros sejamos violentos, maldosos, parecendo ser uma caracteristica do brasil se opor a violencia.
A violencia é sempre do outro. Ela só tem sentido longe de nós, como se consenso fosse uma coisa que Deus deu somente a uma pessoa, e mais ninguém. Porque nós temos resistencia a reconhecer que o ódio é onipresente e universal? Talvez pela formação denominamente cristã, que nos ensina que bem aventurados são os pacificos. O ódio é sempre externo, vivemos em um paraíso que foi penetrado. O mundo ao redor é profundamente voltado ao ódio.
E o brasil parece uma ilha de estabilidade. Estabilidade que de forma contemporânea de negação neurótica da sombra assustadora do humano, materializa no politicamente correto, no neopaganismo d euma natureza pretensamente santa, numa obsessão de saúde, enfim, numa política de mentira sistemática acerca dos limites do bem e do amor na vida concreta, fazendo do homem um exilado de si mesmo, sem condições de olhar para si no espelho e ver a escuridão que também o habita e o constitui. Sempre haverá guerras, mortes, injustiça, medo porque estas são faces do humano, assim como sua capacidade para a arte, ciência, filosofia e moral.
Sendo assim, com suas formas históricas variadas conclui que somos um animal assustado, acuado, insatisfeito, que compara sucessos, que se sente injustiçado e vive em sofrimento continuo.
NA VERADE, O ÓDIO, COMO PERCEBERAM OS NAZISTA, É O ELEMENTO MAIS FÁCIL PARA SE UNIR UM GRUPO. É MUITO DIFÍCIL EU AMAR EM COMUM. A DERROTA DELE É MAIS GOSTOSA QUE MINHA VITÓRIA.
A GRATIDÃO É UM PESO, E A VINGANÇA