O ócio criativo
TRABALHO DE FILOSOFIA
CARMO DO PARANAÍBA
DEZEMBRO/ 2014
ÓCIO CRIATIVO: A CAPACIDADE DO HOMEM DE PENSAR LOGICAMENTE
Trabalho apresentado ao professor Judson Costa como requisito para obtenção parcial de nota da disciplina Filosofia do II° ano do Ensino Médio da Escola Estadual Professor José Hugo Guimarães.
CARMO DO PARANAÍBA
DEZEMBRO/ 2014
ÓCIO CRIATIVO
Alguns dizem que o ócio é necessário para pensar na própria vida, a comum frase “parar para pensar”. Será que paramos para pensar? Será necessário suspender nossas atividades cotidianas para refletir acerca delas?
Atualmente a distinção entre ócio e negócio é extremamente difícil, pois muito do que anteriormente era considerado ócio, tornou-se negócio. Qual significado poderíamos atribuir ao ócio na atualidade?
Em seu texto Política, Aristóteles afirma que a escravidão somente deixaria de existir quando as ferramentas trabalhassem por si mesmas. O desenvolvimento tecnológico busca a construção de máquinas que trabalhem por si mesmas para que não precisemos nos dedicar ao trabalho braçal. Contudo, apesar de substituirmos muito do trabalho braçal por atividades executadas por máquinas, não nos preparamos para modificar nossa forma de pensar e de viver. Deixamos de ser escravos a partir da tecnologia ou nos tornamos escravos da tecnologia?
Retomando a epígrafe de Masi, por que nos submeter a um trabalho torturante? Por que trabalho, conhecimento e diversão não podem constituir uma única e mesma atividade? Quando Masi defende o ócio criativo, sua tese supõe romper a dissociação existente entre trabalho, lazer, conhecimento, realização. Não é preciso trabalhar oito horas, dormir oito horas e ter oito horas de ócio. É preciso incluir, no cotidiano, atividades que reúnam o descanso, o lazer, o trabalho e a aprendizagem.
Como você se sente em seu trabalho? Em sua casa? Com suas