O véu de moisés
Em II Co 3, Paulo compara o ministério de Moisés com o ministério do homem novo[1]. A face de Moisés, depois de este estar na presença de Deus, emanava um brilho sobrenatural.
2Co 3.7 Ora, se o ministério da morte, gravado com letras em pedras, veio em glória, de maneira que os filhos de Israel não podiam fixar os olhos no rosto de Moisés, por causa da glória do seu rosto, a qual se estava desvanecendo, 2Co 3.8 como não será de maior glória o ministério do espírito? 2Co 3.9 Porque, se o ministério da condenação tinha glória, muito mais excede em glória o ministério da justiça. 2Co 3.10 Pois na verdade, o que foi feito glorioso, não o é em comparação com a glória inexcedível. 2Co 3.11 Porque, se aquilo que se desvanecia era glorioso, muito mais glorioso é o que permanece. 2Co 3.12 Tendo, pois, tal esperança, usamos de muita ousadia no falar.
Paulo afirma que o sacerdócio do crente abre-lhe o acesso a Deus de forma que este pode receber uma glória, não só maior, mas sobretudo que permanece. É isto que João afirma: “E quanto a vós, a unção que dele recebestes fica em vós, e não tendes necessidade de que alguém vos ensine; mas, como a sua unção vos ensina a respeito de todas as coisas, e é verdadeira, e não é mentira, como vos ensinou ela, assim nele permanecei.” (I Jo 2:27). Esta unção ou glória é nada mais que o resultado do mover do Espírito, a Ruach Kadesh, no homem, colocando-o na presença do Pai.
A diferença principal que Paulo aponta entre a glória reflectida por Moisés e a do homem novo é que a glória que estava sobre Moisés se desvanecia, enquanto neste tempo o homem pode viver numa glória permanente.
Esta á a verdadeira razão, pela qual o patriarca cobria a sua face: para ocultar o desvanecimento da glória e não para ocultar a própria glória divina.
Vejamos Ex 34, onde isto é relatado:
Êx 34.29 Quando Moisés desceu do monte Sinai, trazendo nas