O uso do crack: um problema social restrito às metrópoles?
O trabalho abordará a questão do problema social do crack, como a sociedade lida com este fato; as conseqüências para o dependente químico e a família; a exclusão social; e como o assistente social pode contribuir para o acolhimento das pessoas que são cercadas por este problema. O uso do crack tem se tornado cada dia mais abrangente sendo consumido não só nas grandes cidades como também no interior e áreas rurais. O crack antes usado por moradores de rua, hoje atinge a diversas classes sociais, os usuários vão de crianças a idosos; homens e mulheres; analfabetos a pessoas de nível superior, ou seja, o crack deixou de ser uma droga “barata” consumida por pessoas de baixa renda para se tornar um dos maiores problemas sociais do nosso país.
2 – CRACK: COMO A SOCIEDADE COMPREENDE ESSE PROBLEMA?
Quando o crack foi introduzido no Brasil, os primeiros usuários eram moradores de rua, que viram no crack uma droga de baixo custo e efeito rápido. Mas em pouco tempo o seu consumo alcançou rapidamente outras classes da sociedade transformando-se num problema de enormes proporções como podemos observar a quantidade de “cracolândias” nas diversas cidades brasileiras, o que deixa a todos perplexos. O crack tem um enorme poder destrutivo, causador de sensações imediatas de prazer, o que leva ao seu uso compulsivo. Os usuários se transformam em verdadeiros trapos humanos, a sociedade tem um completo sentimento de impotência diante dessa realidade tão complexa. Além de ser um fator de risco para diversos casos de violência, o uso da droga também causa sérios danos à saúde física e mental dos dependentes como problemas cardiovasculares, respiratórios, oscilações de humor, delírio, alucinação, paranóias entre outros que podem levar o usuário à morte. Sendo assim o crack não é somente um