O uso do crack: um problema social restrito as metropoles
664 palavras
3 páginas
Estudo de caráter qualitativo, desenvolvido com objetivo de apreender as representações sociais de profissionais de saúde sobre o consumo de drogas, numa perspectiva de gênero. Os dados foram coletados de março a julho de 2004, através da observação participante, em uma unidade de saúde especializada na assistência a pessoas usuárias de drogas em Salvador-Bahia; e de entrevista semi-estruturada com 19 profissionais que atuam na referida unidade. Os dados foram submetidos à técnica de análise de conteúdo temática, sendo identificadas duas categorias: o consumo de drogas como uma forma de enfrentar a vida; o ocultamento das mulheres usuárias. O contexto de atuação dos profissionais revelou diferentes realidades em relação às mulheres que consomem drogas, que vão de encontro às representações dos profissionais sobre este grupo populacional. Ressaltamos a influência do contexto na elaboração das representações sociais. Visando uma assistência humanizada e equânime, sugerimos ampliação da abordagem de gênero para os entrevistados e a inclusão de outros profissionais em estudos como este.
Palavras-chave Consumo de drogas, Mulheres,
Representações sociais, Identidade de gênero, Profissionais de saúde.
1
http://www.scielo.br/pdf/csc/v11n2/30434.pdf
As diretrizes aqui sugeridas competem às funções do profissional Assistente Social no âmbito da Proteção Especial, no que se refere aos usuários acolhidos pelo Instituto Vida Renovada: usuários que fazem uso abusivo de substâncias químicas lícitas (álcool) e ilícitas (drogas), população de rua, família e ou comunidade. Considerando as especificidades do público-alvo atendido, apontamos a necessidade de um acompanhamento sistemático através de atenção especializada e individualizada, orientadas pelo Sistema Único de Assistência Social – SUAS e em consonância permanente com as regras institucionais já existentes e com demais membros da equipe interdisciplinar o que fortalece as ações devido