O uso do crack um problema social restrito ás metropóles
Qual a representação social do uso do crack em nossa sociedade,ou seja,como a população compreende este problema?
Ao falar sobre drogas hoje, o país expressa uma das maiores preocupações.
O medo é justificável a disseminação do comércio e do consumo do crack na sociedade é um fenômeno incontestável, atingindo tanto a população urbana quanto a rural ,indistintamente,envolvendo homens e mulheres,jovens e adultos,pobres e ricos.
O uso ilícito de drogas, principalmente o CRACK, nos últimos anos tem aumentado num ritmo alarmante e tem ultrapassado todas as fronteiras sociais, econômicas, políticas e nacionais. Esse aumento pode ser atribuído a vários fatores, dentre eles: a falta de informação sobre os perigos a longo e curto prazo do consumo abusivo das drogas ilícitas, assim como o caráter limitado das ações preventivas. A pouca efetividade nas estratégias governamentais, que garantam uma verdadeira intervenção na prevenção e no combate ao uso de drogas, faz com que “Cracolandias” surjam e se espalhem pela cidade de forma gritante e preocupante. Sabemos que para enfrentarmos a epidemia do CRACK, não bastam apenas operações militares mirabolantes. Há que se ter um processo que permita a saída destas pessoas – debilitadas e dependentes químicas – das ruas, de modo a possibilitar que elas tenham condições de acesso à rede de serviços de saúde, assistência social, moradia, trabalho e renda. Assim, o desafio maior é tirar o lugar que o CRACK ocupa hoje em nossas casas e em nossas famílias, além de cuidarmos de seus usuários com respeito e responsabilidade, de forma real e efetiva.
Considerando a drogadização uma das expressões da questão social e sendo a questão social objeto de trabalho do serviço social, como o trabalho do assistente social pode contribuir para o atendimento á população buscando articular as causas e ou razões desse fenômeno á partir de uma leitura crítica da realidade social.
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