Marketing jurídico

Afinal o mundo jurídico precisa de Marketing?

Patricia Yamanaka Ikeda
Relações Públicas

O que seria dos produtos sem o Marketing corporativo, dos serviços sem o Marketing de relacionamento e das celebridades sem o Marketing pessoal?

Levando tudo isso em conta fica fácil achar a resposta para o mundo jurídico, que a cada dia descobre a importância do Marketing dentro dos escritórios de advocacia. Com um passo de cada vez, dia após dia, cada vez mais escritórios despertam para essa nova realidade e buscam incansavelmente entender o termo “Marketing Jurídico”.

E porque não dizer que Marketing Jurídico é a soma de produto + serviço + pessoas? Ou seja, corporativo, de relacionamento e pessoal, afinal o setor jurídico comercializa o produto empresa que tem como matéria prima os serviços, que por sua vez tem como principal ativo as pessoas.

Olhando por este ângulo fazer marketing em advocacia parece ser simples, porém se os objetivos da empresa não forem bem analisados, a ordem dos fatores pode sim alterar o resultado do produto.

No mundo jurídico o resultado almejado pelos trabalhos de Marketing são reconhecimento e reputação, dois bens intangíveis que requerem muito trabalho e tempo para serem alcançados, ou seja, anos para atingir o topo do gráfico de desempenho e um segundo para atingir a base. O objetivo principal de qualquer empresa é visar o lucro hoje, amanhã e sempre, mas o que não podem ser desprezados são os fatores que a levam a atingir este objetivo, portanto o mais importante é entender que o mercado lê os sinais em uma direção enquanto a empresa deve ler os mesmos sinais na direção contrária, ou seja, pessoas, serviços, produto.

O mercado entende que uma boa empresa oferece bons serviços porque tem bons profissionais trabalhando para ela e essa é a leitura óbvia de qualquer consumidor, e este é o segredo para se entender melhor quem está do outro lado do “balcão”.

O mundo corporativo tem dois lados distintos que podem ser definidos