O USO DE ESTEROIDES ANABOLIZANTES POR ATLETAS DE COMPETIÇÃO
Resumo
O uso de esteróides anabolizantes é predominantemente associado aos atletas de alta competição mas o seu uso é muito mais alargado, sendo mesmo preocupante o seu consumo inconsciente por parte dos adolescentes.
Estas substâncias são derivados da hormona masculina, a testosterona, em que o termo anabolizante significa que provoca aumento tecidular, nomeadamente muscular. Mas o incremento da síntese de proteínas também se verifica a nível genital, ósseo e dérmico. Daí que, as suas propriedades farmacológicas os viabilizem em diversos Usos terapêuticos como: anemias, osteoporose, doenças do foro ginecológico ou distúrbios do crescimento. No entanto devem-se ter precauções em individuos com complicações hepáticas, em diabéticos, na gravidez e aleitamento.
Podem ser administrados, principalmente, por via oral ou injectável. Os efeitos secundários podem ser eventualmente graves, como a Hepatotoxicidade, que se apresenta com um quadro clínico e histológico característico e laboratorialmente com aumento significativo das enzimas hepáticas (ALT, AST, AP). Porém também afectam outros sistemas como endócrino/reprodutivo (onde se destacam os efeitos específicos do sexo), cardiovascular, nervoso, entre outros.
No âmbito da legislação internacional, destaca-se a World Anti Doping Agency, e a nível nacional o Conselho Nacional Antidopagem, que visam dotar o sistema desportivo de instrumentos jurídicos mais eficazes na prevenção e combate ao “doping”.
É importante informar, educar e divulgar sobre o uso destas substâncias para optimizar as respostas, face aos futuros problemas de saúde que a elas poderão estar associados.
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Introdução
O uso dos esteróides anabolizantes é predominantemente associado aos atletas de alta competição. São tomados por atletas de todo o tipo de desportos para melhorar o seu rendimento desportivo, nomeadamente, ao nível da força