O uso de argilas organofílicas obtidas com tensoativo não-iônico para fluidos de perfuração base organica
F. K. A. Sousaa1, G. A. Nevesb2, L. F. A. Camposc, H. C. Ferreirab, A. L. Silvab aUnidade Acadêmica de Tecnologia do Desenvolvimento, UATEC/CDSA/UFCG, Rua Luiz Grande S/N, Bairro Frei Damião, Sumé, PB, 58.540-000
1kegealves@ufcg.edu.br
bUnidade Acadêmica de Engenharia de Materiais, UAEMa/CCT/UFCG cDepartamento de Engenharia de Materiais, DEMat/CCT/UFPB
RESUMO
Este trabalho tem como objetivo o uso de composições de argilas organofílicas obtidas com tensoativo não-iônico para fluidos de perfuração base orgânica contendo aditivos emulsificantes, salmoura, ativador, redutor de filtrado, adensante e avaliar seu comportamento reológico, filtração e estabilidade elétrica. Foram estudadas por meio do delineamento de mistura, dez composições de argilas organofílicas, sendo o seu desempenho avaliado por meio do comportamento reológico (curvas de fluxo, GI, GF, VA, VP e LE) e dos testes recomendados pelo API (PE, EE e VF). Os resultados foram comparados com o padrão Petrobras e mostraram que dentre as composições desenvolvidas, duas apresentaram composições promissoras que atendiam a maioria das propriedades e utilizam as argilas de qualidade inferior (Bofe e Verde-lodo) em maior quantidade e o mínimo da argila Chocolate UBM, considerada a melhor argila da região das minas de Boa Vista, PB.
Palavras-chave: Fluidos de Perfuração; Reologia; Delineamento de Misturas; Aditivo não-iônico.
INTRODUÇÃO
As argilas organofílicas foram introduzidas como controladores de reologia em fluidos de perfuração na década de cinqüenta, sendo produzidas a partir da reação de troca catiônica de uma argila hidrofílica com sais de amina ou de amônio quaternário. A argila organofílica pode ser dispersa em meio oleofílico, promovendo propriedades gelificantes ao fluido (4,7). As argilas organofílicas são utilizadas na concentração de 2,0 a 15 lb/bbl