O trânsito que queremos somos nós que construímos
"Todo homem é culpado por todo bem que ele não fez."
(Voltaire)
Para sermos bem tratados, devemos tratar bem as pessoas das quais nos relacionamos em sociedade, quer seja virtualmente ou na realidade mundana. Não há como cobrar um bom dia de alguém se não cumprimentos às pessoas no ambiente onde chegamos posterior as que lá estavam. Assim, dessa maneira funciona o trânsito. Cobramos muito do poder público, mas pouco ou quase nada contribuímos para que as mudanças positivas ocorram no trânsito brasileiro.
O Brasil já desponta como 4º colocado mundialmente em mortes no trânsito, preferíamos estar na última colocação nesse ranking. Agora para que isso aconteça, faz-se necessário a colaboração de todos e todas, não devemos em hipótese alguma tão somente cobrar ações do Estado para que mudem a violência hoje presenciada em nossas vias. Nós podemos mais, nós devemos fazer muito mais, basta querermos mudar o caos atual instalado no trânsito em quase todo o país.
O desrespeito às normas vigentes e a vida é o que impera no trânsito, as mortes crescem 4,06% ao ano, em 2012 foram 46.395 vidas destruídas, não são simples números, são sonhos que se vão e, a sociedade perde muito com isso. São 05 mortes por hora, uma morte a cada 11min21seg, 127 mortes por dia... Isso é uma triste e lamentável realidade, os números são do Delitômetro do Instituto Avante Brasil. Isso deve mudar, mas depende de cada um de nós.
Será que é tão difícil respeitar a faixa de pedestre, um lugar sagrado para os transeuntes? Será que dói o uso do cinto de segurança? Será que custa usarmos as lanternas de indicação de nossos veículos, indicando que iremos entrar à esquerda ou à direita? Será que é tão ruim estacionar corretamente? Será que custa aguardar o semáforo ficar verde para seguirmos? Será que é tão complicado compreender que os carros são bem mais resistentes e fortes que as bicicletas? Vejamos, não é melhor respeitarmos a