O Trabalho n o uma mercadoria
Graça Druck, 2011
Matheus Cabral de Oliveira
Eletrotécnica (2922)
O Trabalho não é uma Mercadoria
Contextualizando a história do trabalho voltamos à escravidão, onde o “trabalhador” era posto em condições extremamente precárias, sem direito a nenhuma reivindicação social. O trabalho demorou muito tempo para ser “regularizado”, sentença que não deve ser completamente interpretada tendo em vista a estrutura social atual, mas basicamente, o trabalhador sempre está buscando melhorar sua vida. Depois de muitas trocas de paradigmas vemos uma constante: a classe mais baixa rompe e ascende, aconteceu tanto com a aristocracia quanto a burguesia, assim, vale perguntar, quando veremos o proletariado controlando o mercado? O trabalho não dever ser caracterizado como mercadoria tão comum. Vivemos em uma sociedade onde se a pessoa não tiver emprego ela é verdadeiramente discriminada. Assim, precisamos entender primeiramente o ponto básico da autora: como a precarização do trabalho está inserida no novo espírito do Capitalismo. Vejamos uma pesquisa (Druck, 2011, p. 41) sobre a precarização do trabalho na atualidade: “O conteúdo dessa (nova) precarização está dado pela condição de instabilidade, de insegurança, de adaptabilidade e de fragmentação dos coletivos de trabalhadores e da destituição do conteúdo social do trabalho. O trabalho precário em suas diversas dimensões (nas formas de inserção e de contrato, na informalidade, na terceirização e na desregulamentação e flexibilização da legislação trabalhista, no desemprego, no adoecimento, nos acidentes de trabalho, na perda salarial, na fragilidade dos sindicatos). Há um fio condutor, uma articulação e uma indissociabilidade entre: as formas precárias de trabalho e emprego, expressas na (des)estruturação do mercado de trabalho e no papel do Estado e sua (des)proteção social, nas práticas de gestão e organização do