O Trabalho profissional e as regras contemporâneas
Quando discutimos ou pensamos sobre a precarização do trabalho, remetemos automaticamente às formas de trabalho do passado: falamos do trabalho escravo, dos negros com mão de obra barata ou especificamente gratuita. Com o passar do tempo, teoricamente, esse tema tornou-se apenas histórias impressas nos livros, interpretadas parcialmente pelos educadores aos seus alunos ou estudada de forma aprofundada por estudiosos interessados no assunto. Nesse sentido, percebe-se a importância de nos atentarmos às alterações ocorridas no processo histórico do mundo do trabalho, onde na verdade não houve modificação, apenas estão impostas de forma velada. Refletir sobre o trabalho profissional hoje nos traz uma história não muito diferente contada por nossos antepassados, as cicatrizes deixadas no corpo e na alma produzidas pelos antigos feudais, hoje são deixadas pelos chamados grandes empresários, detentores da riqueza produzidas pelos trabalhadores. Para refletirmos sobre o assunto, será discorrido neste trabalho alguns ensinamentos de autores que tratam de forma bastante peculiar a questão da precarização do trabalho. O processo de produção e reprodução na vida social dispõe na percepção da totalidade da ação dessa sociedade, sendo a classe percebida como relações acordadas para produção das circunstancias que realizem o que é preciso ás necessidades humanas, torna-se cópias representadas como o fator que dá prosseguimento ao conjunto da vida social. Para Iamamoto “o trabalho é, pois uma atividade que se inscreve na esfera da produção e reprodução da vida material” (1998,p.26). Por isso somos injetados ao mercado de trabalho para criarmos possibilidades de ter acesso ao mínimo de “bens”, questão analisada por Marx e Engels (1977, p. 39) onde o homem cria a sua história a partir dos bens materiais que ele conquista.
Os homens devem estar