O surgimento das IFRS
As normas internacionais de relatórios financeiros deu-se depois da necessidade de padrões que os investidores tiveram para saber onde investiriam. E claro, também, a evolução das empresas, ou seja, a globalização. Essa intenção de padronização é bem antiga, e o primeiro órgão criado para tentativa foi o IASCF- International Accounting Standards Committee (Comitê de normas internacionais de contabilidade), fundado em 1973.O IASCF era composto inicialmente por membros da Alemanha, Austrália, Canadá, Estados Unidos da América, França, Irlanda, Japão, México, Países Baixos e Reino Unido.
Em 1997, o IASCF criou um comitê técnico, o Standing Interpretations Committee (SIC), com o objetivo de esclarecer dúvidas de interpretações. No ano de 2001, o IASCF passou por alterações em sua estrutura, dando origem ao International Accounting Standards Board (IASB), sediado em Londres. Esta é uma organização internacional sem fins lucrativos, cuja responsabilidade é emitir normas internacionais de contabilidade, a partir de então, denominadas International Financial Reporting Standards (IFRS) em língua inglesa, com o compromisso de desenvolver um modelo único de qualidade, que garanta transparência e comparabilidade na elaboração de demonstrações contábeis. Adicionalmente, o IASB tem como função a revisão dos IAS, quando necessário.
A dúvida mesmo era entre os padrões americanos e os europeus (mais especificamente, britânicos), ou seja, USGAAP – United States General Accepted Accounting Principles e IFRS, que é de responsabilidade da IASB (antiga IASCF).
Devido a importância dos Estados Unidos nos mercados de capitais e seus investimentos que eram a maioria no mundo corporativo, havia uma certa tendência de alguns países a optar pelos padrões de contabilidade dos norte-americanos. Porém quando os investimentos se fragmentaram para pessoas físicas e globalizaram, os Estados Unidos perderam a influencia e