O Sujeito e o EU

O Eu e o Sujeito são termos que não se recobrem, portanto não é possível identificar a historia de ambos. Sendo o Eu um objeto da psicologia e identificado à totalidade do individuo, já por sua vez o Ego se trata de um conceito psicanalítico.

A NOÇÃO DE EGO NOS TEXTOS METAPSICOLÓGICOS
No Projeto de 1895, uma das preocupações de Freud é expor que o Ego em que ele se refere não se trata de um sujeito, e não é para qualquer noção que o termo “sujeito” pode ser empregado.
No Projeto, ao contrario do Sujeito, o Ego tem sua origem como um objeto que se tem ao interno do aparelho psíquico, como vários neurônios tendo função defensiva.
Em A interpretação dos sonhos cabe ao Pré Consciente a tarefa de censura frente ao material que se origina no Inconsciente, Freud mostra que outra censura ocorre na divisão entre o Pré Consciente e o Inconsciente, esta é como um prolongamento da primeira.
A formação dos sonhos não se deve somente ao Inconsciente recalcado, o ego pode representar um papel superior do que se tem suposto.
No artigo Sobre o narcisismo, em 1914, há a proposta do conceito “narcisismo” como uma opção à libido-sexual de Jung, também traça a diferença entre “libido objetal” e “libido do ego” e inicia o conceito de “ideal do ego”.
A teoria de Freud é condensada em três proposições por Jean Laplanche; o narcisismo se trata da do amor que o próprio indivíduo investe em si; esse investimento libidinal passa para o ego, que por sua vez é inseparável da constituição do ego humano.
Laplanche chega a conclusão provisória de que o narcisismo primário como realidade psíquica, passa a ser então criado como o mito primário da volta ao seio da mãe.
Para designar o período anterior ao narcisismo é de muita importância o auto-erotismo, este se dá em duplo movimento, se trata do apoio/desvio da pulsão sexual relacionado ao instinto. Já as pulsões de autoconservação designam necessidades, é a existência do objeto real, assim reguladas pela realidade.
Como objeto da libido