O Signo Gr Fico Abarcado Por Sem Vint Ns

Universidade do Estado de Santa Catarina
Centro de Artes – CEART
Licenciatura em Teatro
Disciplina de Montagem II – 2014/2
Felipe F. Schaitel

O signo gráfico abarcado por Sem Vinténs - A intenção do material aqui reunido transcende a análise de processo, pois tomei como objetivo a pesquisa que pudesse de alguma forma agregar elementos à adaptação teatral “Sem Vinténs”. Para isso, busquei permitir-me às experiências vivenciadas durante as viagens e apresentações feitas pelo grupo. Quando evidencio o ato de autopermissão, é importante salientar a referência de Larrosa ao definir a experiência enquanto aquilo “o que nos passa”; sendo o sujeito aquele se deixa tocar e que se caracteriza pela passividade, receptividade e abertura - a disponibilidade fundamental e suspensa de opinião. Foi aberto espaço para diálogo em forma de debate com o público ao término das apresentações - fato responsável por grande parte da evolução do espetáculo ao longo do circuito, visto que o retorno do público sempre alertou sobre aspectos que pudecem passar despercebidos. No dia 4 de outubro, segunda mostra fora de Florianópolis, a peça chegou à cidade de Tubarão e contou com uma das questões mais importantes para minha pesquisa durante a conversa com o público - "Existe alguma relação entre o quadrinista Alan Moore, a máscara de V de Vingança e a estética adotada nos corpos fragmentados das personagens?". Talvez pelo uso das máscaras numa das cenas musicadas da peça; a princípio a resposta foi 'não', mas será que por não levarmos em conta a relação, ela deixa de existir?
Teatro é uma arte coletiva, [...] de diferentes signos, de diferentes canais de comunicação, diferentes linguagens, [...] mas que só se concretiza quando se oferece aos olhares públicos ou de um público. (MONTAGNARI, 2003) Montagnari corrobora com a questão. No universo da cena enquanto imagem, nos deparamos com uma infinidade de signos - do latim SIGNUM, "sinal, marca indicadora" - que independe da criação, mas