O significado de cultura de gilberto freyre em casa-grande & senzala
Freyre colocou em sua obra uma teoria de cultura brasileira, uma tentativa de construir uma genealogia cultural, formação de civilização brasileira moderna – como ele o chamava.
A miscigenação poderia ser por alguns casos, como a escassez de mulheres brancas no Brasil, o sucesso da adaptação dos portugueses, a formação e a importância do patriarcado como sistema social assentado sobre a monocultura latifundiária escravocrata.
Gilberto Freyre recebeu criticas de outros sociólogos, referente a sua publicação, Casa-grande & Senzala. Apesar de seu livro ter um grande valor histórico, não concordaram com o modo que alguns termos de Boas( antropólogo teuto-americano) era usado em seu livro, principalmente quando estabeleceu ligações entre raças e traços psicológicos.
Segundo Dante Moreira Leite destaca que “Gilberto Freyre fala em qualidades condicionadas pela raça ou diz que a raça pode criar predisposições”.
Carlos Guilherme Mota “ apenas não afasta a possibilidade da existência de diferentes psicológicas entre as raças”.
O argumento de Costa Lima “Freyre, o vetor cultural não vem substituir o velho preconceito que privilegiava a raça senão que se lhe acrescenta como maneira de lhe dar visibilidade”.
Ricardo Benzaquen enfatiza “a opção pelo sincretismo, não pela síntese na interpretação da cultura brasileira”.
Freyre nunca se refere a cultura brasileira como algo substantivo, que ele tivesse descoberto e revelado ao mundo através de sua obra.
Na releitura de Casa-grande & Senzala nos ajuda a debater o contemporâneo sobre cultura e identidade. A cultura brasileira como um sistema