O significado da Vitória na OMC

NÃO SOU O CANTIDATO APENAS DOS PAÍSES RICOS Herminio Bianco (México) e Roberto Azevêdo (Brasil) estão disputando o cargo de diretor da OMC. Os dois tem consciência dos desafios que a OMC enfrenta, ela está passando por uma situação critica, mas os dois candidatos tem o carisma para construir o consenso entre os países membros. Muitos dizem que o México é um representante disfarçado dos EUA e que eles não possuem a influencia do Brasil. Por isso talvez Azevêdo seja uma forte candidato. Os dois candidatos possuem pontos vulneráveis, mas estão tentando se afastar. O Brasileiro está buscando se desvincular das ações protecionistas do governo brasileiro, já o mexicanos quer mudar sua imagem de que é o preferido entre os países ricos.
O SIGINIFICADO DA VITÓRIA NA OMC
A eleição de Roberto Azevedo como diretor geral da OMC, ao mesmo tempo em que foi uma grande vitória do Brasil, é preciso saber como transformá-la em uma vitória para o Brasil, ele parece saber o que quer para o mundo, mas não o que quer do mundo.
As relações internacionais diz que o Brasil está sem nenhum projeto sofisticado em termos de influencia e prosperidade. O Brasil dá mais preferência às políticas externas com bases ideológicas e ênfase em afinidades políticas e dá pouca atenção ao pragmatismo econômico, ao estabelecimento de acordos de livre comércio e a promoção comercial bilateral.
Ao invés de promover as reformas microeconômicas internas e estabelecer agencias de negócios para cidades da Europa, Ásia ou América do Sul, o Brasil julga importante abrir postos diplomáticos em cidades que ninguém conhece direito.
A baixa participação do Brasil no comércio mundial, para muitos é pela economia política de países mais ricos e isso só poderá ser corrigido pela negociação da OMC.
A Aliança transatlântica ou a parceria transpacífica serão mais delineadoras da reglobalização do que a OMC.
Mas, apesar de tudo, ter um ótimo representante brasileiro a frente do comércio internacional é motivo