O senso de justiça e o mundo capital
O atual desequilíbrio econômico advém de um sistema contraditório ao senso de justiça, pois promove a ausência do aprumar social, eqüidade e virtudes do homem em aplicar o bem. A competitividade trilhou um caminho irreversível, que nos leva à destruição... Destruição da existência, da moral, intelectual, social, vital.
A centralização do poder engloba a repressão da autonomia e a falha educacional. Portanto podemos dizer que decide o destino (futuro) de muitos, levando grande parte da população à indigência, marginalização e exclusão social.
O atual sistema criou um processo de desumanização, que corrompe o homem e tudo o que toca. O processo competitivo transformou-se em guerra civil e a violência nos assola de forma recíproca, o individualismo dita as regras da destruição! Pois fazemos parte de um todo, e o individualismo nos leva ao retrocesso, dificuldades em cumprir com a nossa missão vital, e à destruição em sua generalidade. A consciência foi corrompida! A existência esquecida! O trabalho tornou-se um instrumento para o acúmulo de riquezas, tendo como meios a exploração e o amortecimento dos sentidos, enquanto sua essência originou-se no seio da terra, para a preservação e manutenção da existência.
Privar o homem do natural e do que é vital, é privá-lo de si mesmo e de sua natureza, essência... Que junto à privação da educação, do desenvolvimento e evolução, é expô-lo à corrupção de sua própria consciência, num processo de mecanização em benefício próprio. As virtudes da vida, não nos podem ser tiradas assim, de forma tão