O segredo de Luisa

Da Crise ao Milagre

Nos anos 60, do ponto de vista do politico, passou-se de um sistema democrático para um regime militar fortemente autoritário.
A crise dos anos 60.
Se comparando com o período anterior do governo Juscelino Kubitschek, o inicio dos anos 60 mostra forte reversão de situação econômica. Esse período, especialmente depois de 1963, caracterizou-se pela primeira grande crise econômica no Brasil em sua indústria: houve uma queda importante dos investimentos e a taxa de crescimento da renda brasileira também caiu significativamente. Obviamente que, naquele momento dependendo da explicação que era dada para a crise, solução diferentes também eram propostas.
Da década de 60 esse período é considerado de grande instabilidade politica.
Aspectos políticos mais estruturais podem ser agregados a explicação anterior. Se observarem os compromissos básicos assumidos pelos governos populistas depois da revolução de 1930, percebe-se que estes se deterioraram com o tempo e estão em xeque no inicio da década de 60. Boa parte da elite brasileira passa a ter duvidas sobre a real capacidade dos governantes em manter esse compromissos; desse modo configura-se a chamada crise do populismo, que esta na raiz da própria instabilidade politica dos pais, da crise econômica, além de explicar também o golpe militar de março de 1964.
Apenas a partir de 1965 é que as taxas inflacionarias passam a se melhor controladas. Para isso no que tange ao combate da inflação: a falta de melhores instrumentos de controle. Especialmente na politica monetária, dificulta a efetivação de uma politica de controle inflacionário: e a instabilidade da politica econômica, já que as politicas nunca tiveram tempo efetivo de maturação, sendo sempre solapadas por pressões e crise politicas.
Segundo a visão estragnacionista, a redução nas taxas de crescimento do produto se deve ao esgotamento do dinamismo do processo de substituição de importações. Em geral, esses novos setores dependem da