Cartas a um jovem terapeuta - resumo.
Referência:
CALLIGARIS. Contardo. Cartas a um jovem terapeuta. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008
Opinião Própria
O livro é escrito para quem pretende iniciar ou iniciou recentemente a carreira de terapeutas. O autor se baseia na sua experiência de vida, morou em vários países, e na sua experiência como terapeuta. O dialogo com o leitor é informal, procura mostrar realmente o que importa, sem mascaras. Apesar de informal, coloca claramente a importância de uma formação teórica. Leitura obrigatória para aqueles que pretendem trilhar este caminho. Se após a leitura responder sinceramente que pode seguir, então, continue.
Resumo
Capitulo 1 – Vocação Profissional
Neste capítulo, o autor esclarece sobre requisitos importantes para ser um psicoterapia. É importante conhecer estes requisitos antes de escolher uma profissão que exigirá tanto tempo.
Para ser um bom terapeuta é útil ter traços de caráter que dificilmente serão adquiridos na formação. Se for importante ter uma gratidão elevada dos pacientes então não seja um terapeuta, por dois motivos:
1 – Dificilmente encontrará a gratidão que um médico encontra;
2 – Depois que o problema passa, o terapeuta é esquecido.
A confiança que o paciente deposita no saber do profissional pode ser excessiva, mas é bom que seja assim, esta confiança auxilia no processo de cura. Mas esta confiança não deve se transformar em uma eterna admiração, seria substituir um mal por outro, perpetuando a terapia.
Traços do caráter do terapeuta
1 – Gosto pela palavra e um carinho espontâneo pelas pessoas, por diferentes que sejam de você.
2 – Curiosidade pela variedade da experiência humana com o mínimo de preconceito
Se for um limite que não consegue superar, encaminhe para outro terapeuta. Se tiver opiniões morais prontas é melhor não seguir a profissão
3 – Experiências de vida
O terapeuta não precisa ser um modelo da normalidade. A fantasia e os desejos só encontram seu sentido nas vidas